quarta-feira, 16 de junho de 2010

Associação repudia perseguição política no Conselho Municipal de Saúde

Hoje tomam posse os novos Conselheiros Municipais de Saúde eleitos em Plenária realizada maio último. Uma conselheira, no entanto, vai ficar de fora: trata-se de Solange Eugênio da Silva, vítima de perseguição política por parte do Executivo Municipal devido sua atuação firme e corajosa na defesa do direito à saúde da população de União dos Palmares. Por isso a Associação Comunitária do Bairro Roberto Correia de Araújo, da qual a conselheira faz parte, publicou a seguinte

NOTA DE REPÚDIO

A Associação Comunitária dos Moradores do Bairro Roberto Correia de Araújo repudia a atitude da Comissão Organizadora da Plenária Municipal de Saúde em negar posse da Conselheira Solange Eugênio da Silva, representante desta Associação Eleita na Plenária Municipal de Saúde, realizada 12 de maio de 2010, Conselheira Municipal de Saúde representante do conjunto das Associações Urbanas de União dos Palmares. 

Mesmo após esta entidade atender as solicitações da comissão enviando atas comprobatórias que reafirmavam a regularidade da filiação da associada, a Comissão Organizadora, em explícito ato de perseguição política e abuso de poder, decidiu, em afronta ao princípio da legalidade, cassar a candidatura da conselheira legitimamente eleita representante das associações urbanas e negar-lhe posse neste dia 16 de junho de 2010 no Conselho Municipal de Saúde, na tentativa de anular as decisões democráticas das entidades que verdadeiramente representam a população.

A atitude unilateral e ilegítima da Comissão Organizadora, atuando como mera correia de transmissão dos mesquinhos interesses do Poder Executivo Municipal, atinge não só a Associação Comunitária dos Moradores do Bairro Roberto Correia de Araújo, mas também a todos os cidadãos que sabem reivindicar os seus direitos e também os direitos da população. Nossa representante, Solange Eugênio da Silva, já mostrou, neste conselho, ser uma cidadã combativa e consciente do papel que deve exercer os membros de um Conselho de Controle Social.

Neste sentido, ao mesmo tempo em que repudiamos essa atitude repressiva, reivindicamos a vaga de Titular no Conselho Municipal de Saúde, que pertence ao conjunto das associações urbanas que elegeram legitimamente a nossa representante, pois não deixaremos que essa realidade vire uma constante em nosso município.

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